sábado, 12 de fevereiro de 2011

"Mas é claro que o sol vai voltar amanhã mais uma vez, eu sei!"

    



    Lá fora o sol raia, esplêndido. E eu me sinto outra hoje, e todas as vezes que acordo. Cada dia é um novo dia em minha vida. E a cada novo dia, novas conquistas. Esse sol que faz lá fora é o reflexo de mim. Ele brilha tanto quanto meus sentimentos nesse momento. Como sempre sinto uma sensação tão boa, que nem consigo descrevê-la. 
    Já se passaram quarenta e três dias do novo ano. E foi praticamente ontem que desejei feliz ano novo para os amigos. O tempo corre aceleradamente, e ele pede que eu o siga, bem de perto. Que eu não me atrapalhe e não sai da vereda certa. Em quarenta e três dias muitas coisas aconteceram. Coisas boas e outras nem tão boas assim. As pessoas não sentem o tempo passar, mas não consigo me desprender dele. A cada ano ganho um número novo em minha idade, algumas minhas rugas, no meu corpo os sinais do tempo. E isso é sentido bem de perto por meu corpo e visto por meus olhos sem alarde. Essa é a lei natural da vida.
    Daqui a duas semanas e quatro dias começa o carnaval, e eu já estou fazendo planos para a semana santa e a páscoa. Como o tempo corre! Depois disso já tenho que começar a pensar no São João, e as outras datas são apenas os muitos feriados que temos. 
    Enquanto o sol brilhar, minha vida vai continuar seguindo seu caminho, de vento em polpa! E meus planos seguem firme e forte! Hasta la vista!

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Amor e sexo

    
    Apesar da televisão brasileira exibir muitos programas ruins, ainda pode-se encontrar alguns programas que se salvam. Na minha concepção o programa exibido pela apresentadora e atriz Fernanda Lima, "Amor e sexo" é um bom programa. Não é sensacionalista, não apela pra baixarias e fala de duas coisa que interessa a todo mundo: amor e sexo, ou sexo e amor, não importa a ordem, pois a posição não altera o prazer e só acrescenta amor na relação. 
    Considero o programa bom, pois é um dos poucos que falam do assunto e não apela para imagens do nu, e além de tudo dá umas dicas bem interessantes para os homens de como conquistar uma mulher. Venhamos e convenhamos, as cantadas dos homens, hoje, são deprimentes. Não sei como uma mulher consegue ouvir as grosserias que os homens falam ao achar que estão dando uma cantada numa mulher. Cantadas do tipo: "gostosa", como se tivesse saboreando um frango na hora do almoço, ainda fazendo aquela onomatopéia, tipo Ana Maria Braga, hum..., solte os cachorros louro! Saia correndo mulheres! Nem vou falar das cantadas do tipo cachorra, piranha, vem ser minha Mulher Maravilha que eu sou o seu Superman, coitado dos personagens, tão desmoralizados, e eu que gostava tanto da série e das revistinhas de HQs da Marvel. 
    E fala sério, quem é que não gosta de falar de sexo que levante a mão. Aliás, vou discordar de mim mesma, pois conheço pessoas que não gostam de falar, mas sim de fazer. Ainda tem aqueles famosos "incubados", em dois sentidos: os que fazem e não falam - não sei se é devido ao sexo ser ruim, médio ou mais ou menos, ou porque o sexo deve ser muito bom e monopolizam o conhecimento das técnicas; ou os que não fazem e dizem que não gostam de falar, nem ouvir falar, nem ficam perto quando o assunto é tocado, como se fosse uma ojeriza.  Lembrei-me de um outro tipo de pessoa, os que não fazem, mas adoram ouvir falar sobre o assunto, minhas amigas da faculdade que o diga "né"?Ah, e ainda tem outros tipos de pessoas, as que ainda não fizeram, e estão loucas pra fazer, mas que ouvem numa boa, pra aprender algo antes de perder a virgindade.
    Só que acho que o diálogo com o parceiro ou com pessoas que se interessam em aprender com o outro algumas dicas seja muito importante. Não nascemos sabendo coisa alguma, e vamos morrer não sabendo coisa alguma, só achando que sabemos. Aprender um pouquinho mais sobre sexo e sobre o amor, não faz mal a ninguém, só acrescenta pimenta e sal na relação. Os homens precisam a prender que não basta fazer um sexo gostoso e virar, deitar, dormir e roncar. Tudo nessa ordem. Tem uma canção, que diz muito bem o que nós mulheres queremos, apesar dela não ser a melhor nem mais bonita das músicas: "eu quero mais um pouco mais, depois do amor, quero carinho, um abraço me dá por favor. O seu romantismo, não vejo problema, te faço um pedido..." .
    Alguns homens acham que ser romântico os tornam um pouco gays. Fala sério! Amo homens românticos, são os melhores. Aqueles do tipo que mandam flores, chocolate, que dizem eu te amo sem medo de ser feliz ou parecerem gays. Como se ser romântico fosse só coisa de mulheres. Na verdade alguns acham que devem tratar as mulheres como um pedaço de carne, de 1ª de 2ª ou de 3ª, que degustam, digerem e depois arrotam. Parecem até homens do tempo das cavernas, que arrastavam suas mulheres pelos cabelos como, se fossem caça.
    Mas, amor e sexo deixa o clima quente. E para os pudicos, falso moralistas, que não gostam de falar sobre o assunto, mas que entre quatro paredes fazem coisas que Deus duvida, deixo a belíssima letra da música de nossa rainha do rock, Rita Lee, e que com certeza serviu de base para poder criar esse programa, que apesar de ser exibido em um horário de baixa audiência, mas que mesmo assim sempre supera a minha expectativa a cada exibição, na terça-feira: Amor é um livro. Sexo é esporte. Sexo é escolha. Amor é sorte. Amor é pensamento, teorema. Amor é novela. Sexo é cinema. Sexo é imaginação, fantasia. Amor é prosa. Sexo é poesia. O amor nos torna patéticos. Sexo é uma selva de epiléticos. Amor é cristão. Sexo é pagão. Amor é latifúndio. Sexo é invasão. Amor é divino. Sexo é animal. Amor é bossa nova. Sexo é carnaval. Amor é para sempre. Sexo também. Sexo é do bom...Amor é do bem...Amor sem sexo, é amizade. Sexo sem amor, é vontade. Amor é um. Sexo é dois. Sexo antes. Amor depois. Sexo vem dos outros, e vai embora. Amor vem de nós, e demora. Amor é cristão. Sexo é pagão. Amor é latifúndio. Sexo é invasão. Amor é divino. Sexo é animal. Amor é bossa nova. Sexo é carnaval. Amor é isso, Sexo é aquilo. E coisa e tal...E tal e coisa...

Big Bosta Brasil - a grande merda da televisão brasileira.

    Já vi muita baixaria na televisão brasileira, mas o Big Brother Brasil já está passando dos limites. A madrugada de 08/02/2011 foi bizarra. Nunca vi tantos palavrões em um mesmo dia, e numa mesma edição do BBB. O baiano Diogo, (Gago), dançarino é uma verdadeira negação. Nunca vi tanta decepção em um conterrâneo, fiquei até com vergonha de dizer que ele é da minha terra, fala sério! 
    Ele é uma pessoa que não respeita ninguém, e como ele mesmo disse: xinga até a mãe e o irmão em casa, e não vê problema nenhum em xingar Paula(Paulinha). Que belo exemplo o BBB 11 colocou  na casa. Mas, que ingenuidade a  minha,  claro que esse é o interesse do programa, sensacionalista. Mas, isso não justifica desmoralizar um participante do programa, seja ele como for. 
    Agora fala sério, falar na cara não quer dizer desmoralizar. Ele no mínimo tem que ter aulas de ética, convivência e relações humanas, pois ele não está pronto para conviver no meio social. Ele parece mais um homem das cavernas. Só que ele está vivendo no século errado. 
    Cansei de ouvi-lo gritar e xingar um monte de palavrões, pois meu ouvido não é "pinico". Nem mesmo o apresentador, Pedro Bial, segundo ele, conseguiu ouvir tantas palavras de baixo calão. É difícil digerir tantas palavras doces do meu conterrâneo, mas a Paulinha deve ser muito burra, não é possível. Depois de ter sido chamada de "puta gorda", "nojenta", "porca", "falsa", "mentirosa", "desgraça" e daí por diante, ela ainda teve coragem de dormir de conchinha com o Diogo. Meu Deus do céu, onde foi parar a dignidade humana? Se fosse eu, nem olharia na cara de uma pessoa dessa, que está mais pra verme, que vegeta em cima da terra, ou melhor, dentro da casa do programa.
    Não querendo entender, mas de um certo modo eu entendo a Paula. Ela deu tapa na cara do Diogo com luva de pelica. Ao invés de se sentir humilhada, por mais que saibamos que dentro do coração dela, ela guarde uma certa mágoa dele, ela o humilhou em rede pública. Mostrou que apesar de ser mimada e "guria", é mais cabeça que ele, que teria que ser exemplo para a nova participante, Adriana, que entrou com 19 anos no programa, e essa semana completou 20 anos. 
    Minha gente, o povo baiano não é aquilo que está representado no programa. Veja um bom exemplo, o primeiro participante do programa, Jean Willis, que diferença. Sem comentários. O outro participante desse mesmo reality show, Lucival, não se poderia dizer que é um belo exemplo, apesar de que fofoqueiro existir em tudo o que é lugar. Mas, o Lucival é outra pessoa, não chega nem perto do Diogo, ou melhor o Diogo nunca vai chegar perto do que é o Lucival.  
    Temos que aceitar as pessoas como elas são, mas aceitar grosserias já é demais. Ele tem que aprender muito com a vida. E do programa ele não vai tirar nada de bom, pois nem mesmo uma contratação para uma mera aula de dança, ou quem sabe ele poderia ser chamado para a dança dos famosos no Faustão? Quem vai querer pagar um professor grosso pra aprender a dançar? Gastar dinheiro com alguém que só te chama de desgraça, fala sério. Piorou ter um par como esse para dançar, é até capaz das energias negativas dele passar pra o par. 
    Para essas pessoas só a vida pra ensinar, pois elas não aprendem a ser mais humildes com as próprias pessoas. Na casa do reality show tem um pouco de tudo, gente hipócrita, falsos moralistas, preconceituosos, mexeriqueiros, etecetera e tal. Além dos lobos maus, há a cordeirinha (Adriana), tenho muita pena dessa menina que foi se meter logo nesse programa. 
    Acima de tudo, o Diogo não respeita o livre arbítrio das pessoas, é intrometido e fuxiqueiro. Tomar conta da "mulher" do amigo, um mero caso dentro da casa, sem nenhum compromisso ou pedido de casamento, é uma berração no caso dele, pois até mesmo a mulher (Michelly) que ele teve um romance dentro da casa ele não soube cuidar, e de uma forma estúpida tratando a mulher como uma qualquer. E o pior de tudo, ele condena a atitude de Maria, ex romance de Mauricio, que estava sendo cortejada pelo novo participante Wesley. Mas, ele mesmo fez isso com a Michelly quando começou a cortejar a Talula. Quem quer dar exemplo tem que ser exemplo, caso contrário é bem melhor ficar calado e entupido. E Maria tem mais é que aproveitar mesmo o programa, pois ela não tem namorado fora da casa, não tem compromisso com ninguém e nem fez juras de amor eterno com o Mauricio. Fala sério mulheres, quem não gostaria de ter um médico como o Wesley cuidando do machucado do dedinho ou da nossa garganta? 
    Apesar de não ser tão vidrada nesses programas e de não perder meu tempo ouvindo um monte de besteiras, dessa vez, e tomara que seja logo, quando o Diogo for para o paredão, farei questão de votar nele milhares de centenas de vezes, para que ele seja eliminado da casa. E tenho certeza, que por mais que o povo goste de baixaria e de pão e circo, não vão tolerar esse tipo de coisa, espero que eu esteja certa.

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

As coisas mais abstratas do mundo

    Das coisas mais abstratas do mundo, parece-me que as pessoas são as que ganham em primeiro lugar. Depois vem o sentimentos delas. Não sei como elas conseguem viver com tais sentimentos dentro de seus corações. A vida me parece tão simples, mas quando as encontro parece que meu mundo cai, desaba feito um piano, de um prédio de trinta andares. 
    Mas, já percebi que para conseguir conviver com elas só sendo abstrata também. O pior de tudo é ser abstrato no amor. Pessoas que não tem um pouco de amor no coração, nem por si nem por ninguém é lamentável. Mas, elas existem, estão espalhadas por aí as pencas, feito cacho de banana.
    Os abstratos poderia ser dito os fakes. Acho tudo isso muito engraçado, pois eles não me enganam, mesmo achando que estão por cima da carne seca. Aprendi, conselho de uma amiga, a dar razão a eles mesmo quando eles não a tem. Haja abstração de razão e sentimentos. Mas, de raiva e ódio eu não me abstenho nunca. Eles me enchem de ódio. 
    Mas, deixa eles, pois o que não sou é abstrata, fake. Sou mais real do que muito podem imaginar. Sou muito mais do que a inteligência deles podem aprender. Não consigo entender como eles não entendem o que sou. O que eu estudo é muito mais do que eu, do que eles, é a minha vida. Sendo a minha vida, sou eu.  Essa postagem parece ser abstrata, sei que muita gente não vai entender. Mas, ela é bem direta para muitas pessoas que conheço.   

domingo, 6 de fevereiro de 2011

O perigo de uma história única.


    Os perigos que se corre ao ouvir uma única história são muitos. Essas histórias afetam profundamente as nossas vidas, e podem causar muitos danos. Vivemos toda nossa vida ouvindo muitas histórias, o problema é o ponto de vista dela e de quem as conta. Crescemos ouvindo que a nossa cor era parda, pois assim é que se encontra em nossos registro de nascimento.  Primeiro ledo engano, que se arrastará por nossas vidas até a morte.

    Depois nos disseram que teríamos que casar, ter filhos, marido, cuidar da casa, etcetera e tal. E para os homens, disseram que eles teriam que constituir uma família, ter uma esposa, trabalhar para prover o sustento da casa. Mas, esqueceram de dizer que no século em que vivemos essa regra não funciona mais. E que não precisamos exatamente ter um marido ou uma mulher, e que podemos viver muito bem sozinhos. Casar é apenas um ponto de vista, e do meu ângulo essa hipótese está fora de cogitação. Piorou ter filhos. 

    Esqueceram de nos dizer que além dessa vida não conhecemos outra. Mas, mesmo assim insistem em nos dizer que temos que seguir muitas regras. Regras pra quê? Como diz o ditado: regras não são para serem cumpridas e sim quebradas. sigo-o  sem pestanejar. Disseram-nos que tínhamos que começar a pensar a namorar a partir dos 18 anos, que tínhamos que ter um RG e um CPF. A história única que nos contaram é justamente que somos um número, e como tal sem ele não existimos. 

    Para nos meter medo, quando crianças, disseram-nos que se desobedecêssemos nossos pais o homem do saco iria nos pegar e colocar dentro do saco. E muitas daquelas histórias que pareciam horrorosas e que hoje nos acabamos de rir, do quanto fomos ingênuos em acreditar em tal besteira. Nos disseram que na páscoa o coelhinho iria trazer nosso chocolate, que no natal o Papai Noel iria descer pela chaminé e colocar nosso presente na árvore de natal. Mas, eu sempre me perguntei se era verdade, pois aqui em casa não tem chaminé, nem tão pouco pinheiro pra ele escalar e entra na bendita chaminé. Na verdade eu achava essas história ridículas, nunca as levei à sério, apesar de ter ficado com aquela dúvida: será que ele vem mesmo? Mesmo sabendo que eram nossos pais quem colocava os presentes nas árvores, isso quando tinha árvore e quando tinha presente.

    Disseram que tínhamos que terminar o segundo grau para nos formar e ser gente, mas ainda hoje esquecem de dizer para essas pessoas que elas tem que continuar a estudar, pois o segundo grau não serve pra nada. Sem faculdade não temos um bom emprego ou com ela as coisas não são tão boas assim. Disseram que teríamos que ser homem ou mulher, e esqueceram de dizer da diversidade que existe no mundo. Por isso muitos de nós crescemos preconceituosos e não sabemos opinar sobre muitas coisas ao nosso redor, fazendo dessa forma o preconceito e a discriminação se perpetuarem ao longo dos anos. 
    
    Nos disseram muitas vezes que álcool fazia mal, e que fumar também. Mas, porque essas mesmas pessoas fumam, bebem e acima de tudo produzem ambas as drogas? Já me disseram tantas histórias, que se eu for contá-las passarei o resto de minha vida aqui a escrever. Então, resumindo, se pode perceber que muitas das histórias que me contaram, contaram pra você caro leitor(a) e pra muitas outras pessoas. E que continuarão a contar e contra sem cessar. O que importa é que possamos identificar o que essas histórias podem causar em nós, e se elas irão nos servir pra alguma coisa em nossas vidas, nem que seja como lição. O que nunca me disseram e que mesmo assim eu sigo em minha vida, é que tenho apenas 24 anos, e que ainda não aproveitei o melhor da vida, e que o amor que vivi foi bom e que pode ser melhor ainda, e que eu posso fazer os outros felizes, nem que seja momentaneamente. Só tenho uma vida, e sei apenas o que acontecera nela, nessa, em outra não sei se existe e o que acontecerá, então, vivo-a intensamente, sem medo de errar, e se errar é voltar e tentar acertar, e caso não seja dessa forma continuar a erra em busca do acerto. E assim segue a vida e as histórias.