sexta-feira, 30 de abril de 2010

Estou off!!!!

quinta-feira, 29 de abril de 2010

Versão de mim

"Você é a base fundamental da construção do metrô!"

Ver(c)ejando

Verso - Vejo - Você - Vendo - Vazio.

Uma balada para você, que eu gosto muito.

Balanço lanço no ar saudade.
Saudade, dor, amor.
Amor, tristeza, reminiscências.
Reminiscências, saudade de ti amor.
Assim, lanço no balanço a minha saudade, a dor...
o meu AMOR.
A ti a quem amo muito.
Você fica me dizendo coisas insensatas, insólitas e depravadas num estilo genial.

Você fica me fazendo, me tercendo, me costurando, me dobrando, me desment(d)indo e me provando.

Você fica nessa conversa, nessa insinuação, nesses jeitos e trejeitos.

Se mostra que eu gosto e não reclamo não.
Um gosto amargo na boca.Uma cuba libre por favor!
Uma vontade de tragar,me dá um cigarro.
Uma vontade de escrever, me dá poesia.

Enquanto isso ouço Janis, bebo e trago meu cigarro a espera que algo aconteça.

O que você me dá?

O que você me dá? Ópio.Desejo.Sexo.Beijo.Sexo.Prazer.Sexo.Gozo.

O que você me dá?
Amor.Sublime.Cruel.Overdose.

terça-feira, 27 de abril de 2010

E ai?

    Oi lembra de mim? É acho que não. Tanto tempo que estive aqui. Aliás, na verdade, nem sei se estive aqui. Acho que tive um sonho. É sonhei que tinha passado por aqui, por isso vim. Vim para ter certeza que não foi um sonho, que não é um sonho e que realmente estou aqui conversando com você. Conversando com você e, você fica ai com essa cara de que não está entendendo nada. Não finja, não se faça de besta. Eu sei que você sabe e, sei que por isso você não quer me dizer.

    Acho que vou embora pra Pásargada, lá sou amiga do rei, terei o que quiser na hora que escolherei. Vou sim. Tá se perguntando porque? Ah, você não sabe? Sei que você finge. Não é uma máscara que vejo ai. Sabe o que vejo? A mesma face de sempre, desde que te conheci. Essa face que eu contemplava(o), embasbacada, "beijando-a" loucamente. Sabe o que eu queria mesmo? VOCÊ! Do jeito que você é, independente do que sou.

    Sei que você sabe do que estou falando. Não sei se você está me entendendo completamente, exatamente, "todamente". Mas sei que um terço de mim você tem. Eu Vou embora. Mas quando cair a ficha e marcar o primeiro gol, passando a "dominar" o jogo, me procura. Daí vamos empatar e consequentemente esse tipo de jogo não me atrai. Morte súbita e veremos quem ganhará nesse duelo de gigantes. Me dá um trago do teu cigarro? Já não consigo só olhar para teus olhos. Olhos penetrantes, que nem consigo fixar-me neles. I see more than eyes , beautiful eyes, perfect mouth. Ah, não posso nem preciso falar do corpo, that body. Disfarço e olho pra luz que me cega por um instante, disfarçando minha insensatez insensata, meus desejos insensatos, insaciáveis, olhos insensato que procuram no vão por você.
Mas nem é poesia, é música, sem cromatismo fake em versos medidos. Não cabe perguntar "da sombra daquele beijo". Apenas permaneço à escuta. Há um telefone que toca tarde da noite, a correspondência incompleta, fios e ondas sonoras. Fico em silêncio, consumindo a sua ausência, consumando a sua ausência. Vontade de dizer vem cá, doma essa angústia. Mas agora é cinzas, o carnaval se foi. Fico com velhos leões de circo, que não rosnam e nem mordem, antes imploram um pouco de comida. Já não fugimos para a praia no meio da semana, energia raivosa de adolescentes. E nem é, digo sem mágoa, nem é poesia...


Uma balada para Janis, Pearl, Kátia Borges.
Hoje, amor, ofereço a você minha infância (a menina que fui, selvagem e livre, cabelos e sonhos embaraçados, pés descalços, riso fácil).

Hoje, amor, ofereço a você minha ternura

(a mais íntima e funda).

Uma balada para Janis, High Ashbury, San Francisco, Kátia Borges.
Há um poema aqui nesta desmedida. Sim, há um poema aqui nesta desmedida.

Sem palavras, zen, sem saber de sílabas.

Há um poema aqui, sim, nesta desmedida.

Uma balada para Janis, Pearl, Kátia Borges.
Ter. você nas mãos, amor,é a coisa que mais me acalma, como uma delicada flor, que eu colho e deixo de molho na alma, e que eu rego com risos e lágrimas, e que é toda prazer, toda dor, paixão que me despetala, e que sabe me ter como sou.

Uma balada para Janis, Kátia Borges.
Espero com a paciência dos desesperados que o destino teça seus dramas

Dama ás que Deus guardou na manga para provar que existe e é bom

[quando eu já duvidava]
Não existem mais mistérios o meu aparelho é stereo e vai do jazz ao rock n' roll

[e ouço poesia, todo dia, no volume máximo]

Uma balada para Janis, Kátia Borges.

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Hoje

Hoje estou meio assim: + ou/e -. O que vou fazer com essa angústia que me angustia? O que farei com esse amor que não acaba, não cessa, não diminui. Hoje estou meio assim: mais apaixonada do que ontem, mas triste do que anteriormente. Hoje estou assim...