sábado, 26 de março de 2011

Grossa? Eu não!

    Posso até ter essa cara de brava, esse jeito rude, de menina má, mas não sou grossa. Essa é só uma forma de me proteger das pessoas e suas possivéis tentativas contra mim e meus amigos. Quem me conhece sabe que no fundo eu sou uma pessoa doce, sensível - e nem ria, pois isso não é piada - carinhosa e acima de tudo amiga. Quando eu gosto, eu gosto numa intensidade profunda, mas quando eu odeio, meu amor, saia de baixo, pois eu viro outra que ninguém quer ver. Não queiram me ver possessa, nem cogitem a idéia. 
    Quer me ver bem? Não puxe o meu cabelo, não bata em minhas nádegas nem pise em meu pé, nem de brincadeira, essas são coisas que odeio. Não gosto que brinquem com meus sentimentos, que falem de mim sem saber quem realmente eu sou e sem ao menos ter me conhecido de verdade. Não falem de meus amigos, das pessoas que amo muito nas costas delas e na minha frente, eu me transformo. Pareço grossa? Não, apenas justa! Grosso é um pedaço de porrete, não?
    O meu defeito é ser direta e verdadeira, pois posso destruir uma pessoa em apenas um momento. Digo na cara o que penso, não levo desaforo pra casa, tenho na ponta da língua todas as réplicas, tréplicas e daí por diante, para dialogar com quem quer que seja. Odeio gente soberba, prepotente, falsa moralista, hipócrita, falsa, e acima de tudo gentinha que se faz de intelectual querendo se sobrepor as outras pessoas, humilhando-as. Me mate meus queridos leitores, mas não faça isso na minha frente, pois a minha arma é a palavra, e contra ela só se você tiver um bom vocabulário ou argumento contra as minhas concepções, aspirações, caráter, idéia e ideais!
    Às vezes, as pessoas acham que sou rude no modo de falar, mas tenham certeza que isso é só impressão, pois no fundo no fundo isso é só pano de fundo. É  que sou muito direta, e não fico fazendo rodeios para dizer o que penso, se isso é um defeito eu vou continuar tendo-o, pois não vou mudar, nem pedir desculpas a quem quer que seja, se eu achar que não errei. Grossa? Eu não!
    Grosseria é sair por aí falando coisas gratuitas sobre as pessoas, sem ao menos saber nem mesmo quem vocês próprios são!  

sexta-feira, 25 de março de 2011

     Era uma vez um final infeliz. Ela teve que escolher entre duas paixões. Porém uma escolha, que não era bem um a escolha foi a sua, diria eu que ela coloca as mãos pelos pés. Mas, nada estava decidido ainda, pois nem todos estavam ciente da sua decisão. Ela queria, as paixões também, mas como isso pode acontecer?
    Sabe que não pode ter duas coisas ao mesmo tempo, isso não é digno para nenhum envolvido nessa odisséia amora. E a peleja continua a cada dia. Hoje vão conversar, e ela diz: "estou sem paciência", "não consigo me concentrar no trabalho", estou fazendo tudo errado", está complicado".... Mas, ainda assim ela quer, quer viver tudo ao mesmo tempo, pergunto eu, como pode isso? Na minha parca experiência fico sem saber o que dizer-lhe, calada e pensativo lembro-me que estou em uma embaraçado relacionamento e que também não posso dizer nada, pois não sou bom exemplo.    
    Essas são histórias reais, não no sentido histórico da palavra, mas num sentido metafórico e lúgubre dos dias em que não precisávamos nos  preocupar com problemas, preocupações, e que a vida era mais simples e não tão complicada como hoje. Pois é, crescer suscita em problemas, gostaríamos de permanecer num estado inerte de preocupações, tenho certeza que ela também. Disse a ela que nossas vidas devem ser estudadas à luz da psicologia freudiana, pois nossas histórias de amor, são muito complicadas, diria até complicadíssimas.  
    Eu não tive que escolher entre duas paixões, mas tive que optar por esquecer uma paixão. Viver a minha vida e fingir que nada está acontecendo é o que faço na minha vida. Tento um rio de água doce e morrendo de sede como se estivesse no deserto e esse rio fosse apenas uma miragem, bela miragem. E viveremos assim, eu e ela. Ela, disse eu, escolha o que você achar que for bom para você, e ela respondeu, que ambos são bons para ela, aff, minha cabeça gira como um redemoinho. 
    Queria poder ajudá-la, mas nem sei como resolver meus problemas. Estou aqui ansiosa por uma resolução plausível e feliz para minha amiga, espero que ela consiga driblar as adversidades que se apresentarão hoje em sua conversa. Ela bem sabe pra quem realmente estou torcendo para que ela fique. Apesar de nem saber quem é realmente a outra pessoa, mas ela sabe que "puxo a sardinha para o meu lado". 
    Na vida real acredito não haver finais felizes, apenas escolhas, incertas com certeza.  Destinos são finais felizes, mas destinos não são cumpridos. Nós seres humanos somos incapazes de reconhecer um destino, não temos esse dom, então vivemos "errando" constantemente em busca de acertar. E errando, erramos, erramos... um dia acertamos, com certeza!!!!!!!!!!!!!!!!!!
    Espero voltar aqui e ... Era uma vida um destino que deu certo,  que se encontraram e que se amaram eternamente. The end! 
    

domingo, 20 de março de 2011

Eu sou covarde sim, e daí?

  


    Eu faço tanto pelas pessoas, mas elas sempre querem mais. Se eu não faço por não querer fazer, por a pessoa não merecer ou por não ser da minha conta o que acontece, e por as pessoas serem grandes o suficiente e dizerem a todo o momento na minha cara que quem manda nas vidas delas são elas mesmas e, que eu não tenho idade suficiente para me intrometer e coisa e tal, a "amizade" vai embora me julgado, me chamando de covarde, me dizendo que fiquei em cima do muro e dai por diante.
    Sou covarde sim, covarde a ponto de não suportar ver uma pessoa sendo humilhada, covarde a ponto de não aguentar mais palavras e palavrões que magoam, covarde pela minha própria covardia em não querer te deixar, não é porque simplesmente não quero, mas é porque meu coração não deixa. Covarde e sabendo que preciso de você e das pessoas, por isso não jogo na cara delas o  que não gostaria que fosse jogado na minha. Covarde a ponto de, às vezes, engolir sapos, cobras e lagartos. Eu sou covarde pois amo as pessoas, porque amo você, e não consigo fazer distinção de sentimentos, de me posicionar em relação a uma em detrimento da outra ou de quem quer que seja. Eu sou covarde sim, e não tenho vergonha de dizer. Não sou a dona da verdade, das pessoas e nem do mundo. Estou aqui como mera espectadora da vida, e vou dar o melhor de mim para ajudar as pessoas e levantar seus ânimos se for o imprescindível. E se as pessoas puderem fazer o mesmo por mim eu agradeço, mas não cobrarei nada daquilo que elas não possam  ou não queiram dar à mim. Se eu puder dar a mão a  alguém e ajudá-la darei, mas também não colocarei a mão e depois retirarei para que a pessoa caia. Deixarei cada uma seguir o seu caminho.
     Cansei de fazer aquilo que as pessoas querem que eu faço. Cansei de deixar que elas me imponham coisas e me cobrem atitudes, pois posso não ser grande o suficiente para tomar a atitude que elas querem, mas sou grande o suficiente pra saber o certo e o errado. E o certo nesse momento é não insistir. O errado é não ter exemplos de verdade para seguir. Então porque me cobras algo que não pode você mesmo realizar? É tipo aquela frase, deturpada, "faça o que eu digo e faça o que eu faço"? Mas não é pra não fazer o que eu faço, e sim para fazer. Como pode ser isso, se os ditados populares geralmente são para poder dar uma lição de moral?
    Não consigo entender essas querelas da vida, que a muito me parecem utópicas, desde o momento que descobri que não existe um significado verdadeiro de amizade, pois aquilo que está escrito nos dicionários é a mais pura mentira. Lá, ela pode até ser bonita, mas aqui é muito difícil de vê-la de tal forma. 
    Por isso que sempre digo e direi até a morte, a não ser que alguém me convença do contrário, sou cética a ponto de nem acreditar em mim, imagine em acreditar que tenho uma amizade? Será história da Carochinha?