domingo, 28 de novembro de 2010

Estou aprendendo a viver só

    Estou aprendendo a viver só. Eu e eu mesma. Nem sempre podemos confiar nos outros, e quando achamos que confiamos, e que essa pessoa nos conhece, daí vem a surpresa: não era nada daquilo que imaginávamos  e esperávamos que acontecesse e que a pessoa agisse. Mas a vida é assim mesma, sem previsão, incerta, inconstante... 
    Mas, eu não consigo aceitá-la dessa forma. Isso para mim não é mais do que egoísmo, prepotência, arrogância, ignorância, intolerância e daí por diante. 
    Estou aprendendo com as porradas que as pessoas me dão e com as lições que a vida me trás, dia após dia. Ser só ou tornar-se só depois de conviver com muitas pessoas durante um período de vida, e logo após abandonar esse modo de viver é como se fosse um parto, você nasce de novo e vê a luz do dia pela primeira vez, outra vez, mas sem jamais se lembrar da vida passada, como se passássemos a um estilo de vida completamente novo, e de uma certa forma o é.
    Não sei por quanto tempo estarei enclausurada em meu mundinho. Espero que seja o tempo de uma metamorfose, para quem sabe sair uma outra dessa casca que me recobre o corpo hoje. Quero entrar em um novo círculo de vida, e espero que ele não demore a vir ou que venha e supra minhas expectativas, minhas dores, e que acima de tudo me faça esquecer minhas mágoas, minhas dúvidas, meus "anseios ansiosos por demasia". Quero ser outra com urgência, tudo isso foi pra ontem, mas não tive tempo de parar um pouco e transgredir minha alma  e meu corpo em busca de uma mente sã e um corpo sã. 


2 comentários:

Anônimo disse...

Milena, tu estas meio florbeliana rsos..viver só é bom. a nossa comapnhia sempre é boa,pois se nãoaguentamos nós mesmos nunca aguentaremos ninguém mais..poético.rs.Eu sempre fui meio florbeliana e sozinha,então isto n me assusta1 abços!

Milena Lima Ferreira disse...

Hum... Me deixou na curiosidade de sabe quem és. Mas se eu soubesse não seria anônimo né!? (risos). Não sei se estou meio florbeliana, mas sei que isso não é uma ficção, pode até ser uma realidade transformada em ficção, mas nunca uma ficção transformada em realidade. Acredito que devemos aprender a ser só a tempo de não sofrermos alguma decepção, para justamente não nos decepcionarmos. Mas, também acredito que só aprendemos com os nossos erros e com a experimentação entre acertar e errar. É isso, é essa a minha realidade! Faço dela matéria poética. Ah, aprecio muito Florbela, ela é sensacional!!!!!!!!