quinta-feira, 11 de novembro de 2010





    Vou dormir o sono dos justos. Fechar os olhos e divagar em meus pensamentos. Navegar no mais onírico do meu ser. Beber do mais profundo de minha alma. Submergir completamente nova de todo esse caos. Esquecer que sou eu, que fui eu, que um dia pensei ser. Esquecer de você, de mim, de todo o mundo. No meu sonho nada mais existe. A paisagem agora apenas ruína. Pó, poeira, suor, um gosto acre na boca. Boca seca, sedenta, desejante de ódio. Lábios rachados, chão do sol escaldante. Cabelos revoltos ao vento, emaranhados caracóis em cascas ou ninhos de ovos? Estou tão cansada, chega de divagações por hoje, vou dormir...

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